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Os quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte do menino Juan de Moraes, de 11 anos, mantêm a versão de que nada sabem a respeito do desaparecimento do garoto. O advogado dos PMs, Edson Ferreira, disse que conversou com eles sobre a operação policial do dia 20 de junho, última vez que Juan foi visto com vida. "O que eles têm de notícias do menino, sabem pela imprensa", disse.

O advogado afirmou que os policiais vão comparecer a reconstituição do crime à noite. Ferreira não acredita que o fato de os PMs terem se envolvidos em 36 autos de resistência (morte de suspeito em confronto com a polícia) vá interferir em um eventual processo da Justiça. "Isto é algo normal para um policial que trabalha diariamente no combate à criminalidade", afirmou

Um forte esquema policial foi montado nesta sexta na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para a reconstituição da morte de Juan. Os peritos fizeram a marcação dos locais onde cada vítima e testemunha estava na noite do crime quando, segundo os policiais, teria ocorrido uma troca de tiros com traficantes. Os acessos ao beco onde Juan foi visto com vida pela última vez estão isolados e somente moradores podem passar pelo bloqueio montado pela polícia.

Também participarão da reconstituição os sobreviventes do tiroteio: o irmão do menino, Wesley Moraes, de 14 anos, e o vendedor Wanderson dos Santos Assis, de 19. Os depoimentos serão colhidos separadamente e depois confrontados.

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