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Nas primeiras horas de paralisação de policiais militares e bombeiros em Pernambuco, o governo do estado convocou cerca de 300 homens de batalhões do interior para atuar no reforço da segurança na região metropolitana do Recife.

Entre os policiais convocados estão aqueles da chamada Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga, que atuam principalmente na repressão ao plantio e tráfico de drogas no sertão do Estado.

Na manhã de hoje, por exemplo, quiosques da PM no Marco Zero do Recife, zona turística da capital, estavam fechados.A greve foi iniciada no final da tarde de ontem, após centenas de policiais marcharem pelo centro do Recife em direção à sede do governo, o Palácio do Campo das Princesas.

Hoje, representantes dos policiais grevistas terão uma reunião com o governador do Estado, João Lyra Neto (PSB), para buscar um acordo para a pauta de reivindicações.

Os PMs pedem a estruturação do plano de cargos e salários da categoria e o aumento da remuneração em 50% para soldados e tenentes, e em 30% aos oficiais. A faixa salarial em Pernambuco vai de R$ 2.461,70 (soldado) a R$ 13.212,53 (coronel), incluindo possíveis gratificações.

Outras demandas dos PMs são a extinção da prisão por erros administrativos e a equiparação de alguns benefícios envolvendo funções correlatas no Estado: o motorista de um veículo da PM recebe um bônus de R$ 32 no salário, contra R$ 400 na Assembleia Legislativa e no Tribunal de Justiça.

Além do policiamento nas ruas, outra preocupação do comando da Policia Militar são os presos em custódia nos hospitais do Estado, com aqueles feridos em conflitos com a polícia ou em brigas com outros detentos nas unidades prisionais que podem receber alta médica e serem liberados sem escolta policial.

Ontem, em nota oficial, o governo de Pernambuco divulgou que ofereceu aumento de 14,55% a partir de junho. Para outras reivindicações, foi criada uma comissão multissetorial que envolve as secretarias estaduais de Administração, Defesa Social, Planejamento e Gestão, Fazenda e os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

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