A iluminação dos parques e praças da cidade já havia causado embates durante o período eleitoral. O então candidato Rafael Greca (PMN) afirmou que deixar o Jardim Botânico sem luz era equivalente a apagar a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; da Torre Eiffel, em Paris, ou do Big Ben, o principal cartão-postal de Londres.
Demandas
Os principais pedidos e reclamações feitos pelos curitibanos são limpeza, roçada e, sobretudo, a troca de lâmpadas queimadas. Demandas referentes à iluminação dos parques respondem por 65% dos contatos feitos via 156.
A prefeitura não tem dados específicos em relação aos parques, mas informa que desde janeiro, 13.500 lâmpadas já foram substituídas na cidade.
Segundo a prefeitura, 12 equipes têm monitorado a cidade durante a noite para identificar as falhas nas luminárias e fazer a substituição dos pontos apagados.
“Com as rondas, a iluminação pública registrou em janeiro um dos mais altos Índices de Satisfação dos serviços tabulados pela Central 156. A satisfação com o serviço passou de 85% em dezembro de 2006 para 92,63% em janeiro de 2017”, diz o Executivo.
Na época, a gestão de Gustavo Fruet (PDT) afirmou que uma parte do Jardim Botânico estava sem iluminação por causa do furto da fiação elétrica.
Após a eleição de Greca, o sistema de iluminação do parque começou a ser trocado em janeiro, primeiro mês da nova gestão, e segue em obras. Mas os frequentadores ainda registram reclamações a respeito da iluminação.
“Alguns dos postes novos trocados estão com problemas técnicos, em razão de uma fase de energia que precisa ser arrumada. A prefeitura sabe do problema e está resolvendo a questão junto com a Copel. A previsão é que toda a obra seja concluída e entregue até o final de março”, informou o Executivo municipal.
Reclamações
O ano de 2017 começou com muitas reclamações dos curitibanos sobre a situação dos parques da cidade. Em janeiro, a central 156 recebeu 58% mais reclamações e solicitações para a manutenção de bosques e parques municipais que o registrado no mês de dezembro de 2016. O calor, que atrai mais visitantes aos parques – mas também faz com que o mato cresça mais rápido –, e a diminuição das equipes de manutenção foram os principais responsáveis pelo aumento de demandas.
No fim de 2016, a gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet precisou suspender contratos com empresas que atuavam na manutenção urbana. A medida foi tomada como forma de redução de despesas, já que a prefeitura enfrentou grandes dificuldades para fechar as contas no ano passado. Segundo o diretor do Departamento de Parques e Praças da prefeitura de Curitiba, Jean Brasil, essa suspensão afetou a prestação de serviços no mês de janeiro.
“No período da gestão passada os contratos foram suspensos. De agosto em diante, somente algumas solicitações eram atendidas. Quando entramos, pegamos as áreas com mais reclamações e a partir daí retomamos e estamos reorganizando o sistema de trabalho”, disse Brasil.Segundo ele, atualmente todos os contratos de manutenção estão sendo executados pelas empresas que prestam esses serviços.
Em fevereiro, a demanda via 156 voltou a cair aos índices normais. Ainda assim, a prefeitura reconhece que o serviço ainda precisa ser aprimorado. “É uma retomada. Como é muito serviço e o recurso é limitado, ainda tem muita coisa a ser feita”, reconhece Jean Brasil.
Segundo informações da prefeitura, além dos serviços de manutenção, há parques que vêm recebendo obras. O Bosque Alemão passou por revitalização e pintura; o João Paulo II teve a substituição da madeira da passarela; e as pontes dos parques Atuba, Tingui e Passaúna foram consertadas.
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