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Jacarezinho

Polícia abre inquérito para apurar morte de cortador de cana

A polícia vai ouvir os responsáveis pela Usina e demais funcionários para saber se houve negligência da empresa quanto à segurança ou imprudência das vítimas

Antônio Saraiva | Divulgação/FCC
Antônio Saraiva (Foto: Divulgação/FCC)

A polícia abriu inquérito para apurar a morte do trabalhador rural Carlos Aparecido Bento na Usina de Açúcar e Álcool de Jacarezinho, no Norte do Paraná, na madrugada de quarta-feira (19). Ele e Leonildo Prado trabalhavam na queima de um canavial, quando foram cercados pelo fogo. O outro trabalhador teve 90% do corpo queimado e está internado na UTI da Santa Casa de Jacarezinho.

A polícia vai ouvir os responsáveis pela Usina e demais funcionários para saber se houve negligência da empresa quanto à segurança ou imprudência das vítimas. A direção da Usina informou que está dando toda a assistência às famílias dos trabalhadores. A média de salário de um trabalhador de canavial é de R$ 500,00 e, para poucos, pode chegar a R$ 1 mil.

"A usina deve fazer um treinamento com os trabalhadores, orientar direitinho, ter sempre um caminhão-pipa na roça. No caso da queima, o trabalhador precisa ser orientado, o que está fazendo, como deve proceder para que não ocorram acidentes e tragédias como ocorreu ontem na cidade de Jacarezinho", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tamboara, no Noroeste Paulo Roberto Sanitá, em entrevista ao ParanáTV.

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