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Ponta Grossa

Polícia apura se incêndio foi ato criminoso

A Polícia Civil de Ponta Grossa não descarta a hipótese de um ato criminoso no incêndio que atingiu a sala da Coordenadoria de Sindicância e Processo Administrativo (Cosimpro), no prédio da reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), ocorrido no final da tarde de segunda-feira. O fogo destruiu um computador e outros materiais no interior da sala, que estava fechada e não possuía nenhum funcionário.

Segundo o delegado-chefe do 2.º Distrito Policial, Marcus Vinícius Sebastião, não existe qualquer indício do fogo ter sido causado por um acidente, como um curto-circuito. "Seria precipitado afirmar, mas não está descartada a hipótese de ser um incênio criminoso", afirmou.

Segundo os dados preliminares da perícia realizada no local, o possível autor do incêndio usou um líquido, provavelmente álcool, colocado por baixo da porta para atear fogo na sala. No entanto, o incêndio não conseguiu queimar os arquivos dos processos e sindicâncias internas da instituição, que estavam em um armário não atingido pelo fogo. Todos os arquivos do computador também possuíam cópias impressas em papel. "Estamos fazendo uma perícia no computador para ver se os arquivos foram afetados. Mas não haverá prejuízo com relação aos processos", afirmou o chefe da Cosimpro, Hélio de Bortoli.

O delegado acredita que o autor do incêndio tenha tentado intimidar o trabalho da polícia, que ainda investiga um esquema que desviou R$ 1,2 milhão do caixa da UEPG, entre 1995 e 1999. Segundo Bortoli, na sala não havia mais nenhum documento relativo ao processo administrativo aberto pela universidade para apurar as irregularidades. (EB)

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