A Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba (Dedetran) procura por duas testemunhas que teriam presenciado o atropelamento do artista plástico Alessandro Rüppel Silveira, 44 anos, o Magoo, que morreu após ser atingido por um caminhão no bairro Ahú, em Curitiba, no mês de abril. Essas testemunhas, de acordo com a polícia, são importantes para saber como o acidente aconteceu.
Uma reconstituição da colisão foi feita na última terça-feira (5), à noite, com a presença do motorista do caminhão – que já havia se apresentado à polícia – e outras testemunhas no local do acidente, conforme explica o delegado da Dedetran, Vinícius Augustus de Carvalho. Ele explica que um casal, que estava em um carro vermelho, passou no local na sequência do acidente.
“A mulher desceu do carro e teria ficado no local para tentar ajudar o ciclista. O homem seguiu com o automóvel para tentar alcançar o caminhão e anotar a placa do veículo. Essas testemunhas são cruciais para esclarecer o acidente por completo”, explica o delegado.
O laudo pericial sobre a reconstituição deve ficar pronto na próxima semana. Antes da conclusão do laudo, o delegado diz que se pode constatar que o ciclista estava sem capacete. Há uma hipótese de que o motorista do caminhão descia pela rua em velocidade reduzida para chegar à lombada eletrônica na velocidade permitida, e o ciclista seguia no mesmo sentido em velocidade alta pela rua. Com isso, ambos, caminhão e bicicleta, teriam chegado juntos no local do acidente.
Entretanto, ainda não há como saber como ocorreu a colisão. “Pedimos que essas pessoas se apresentem para que possamos fazer medições mais próximas sobre o acidente”, explica. O telefone da Dedetran é (41) 3261-6630. A delegacia fica na Rua Professora Antonia Reginato Vianna, 1.177, no bairro Capão da Imbuia.
Morte
O acidente ocorreu no dia 18 de abril, à noite, na Rua Brasilino de Moura. O artista plástico morreu no local. Imagens de câmeras de segurança próximas a região do acidente mostraram momentos após o acidente. O ciclista, aparentemente, é arrastado pelo caminhão. O motorista fugiu sem prestar socorro, mas afirmou, em depoimento à polícia, que não teria visto a vítima antes da colisão, nem sentido a “pancada” da batida.
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