O inquérito que investiga se uma estudante de Direito roubou um carro de uma concessionária para substituir as peças do próprio automóvel batido foi concluído. O documento foi encaminhado ao Ministério Público nesta sexta-feira (14).
O delegado Renato Bastos Figueiroa, da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), disse que um mecânico declarou à polícia ter sido procurado pela jovem. "Ele disse que ela guinchou o carro até a oficina dele e pediu para tirar as peças, mas ele desconfiou e se recusou a fazer".
A estudante, que tem 27 anos e cursa o quinto ano de Direito, teria então deixado o veículo no Pinheirinho até encontrar um mecânico que concordasse em desmontar o carro da concessionária. A polícia, porém, encontrou o automóvel antes, de acordo com Figueiroa.
À polícia, a suspeita disse que foi até a concessionária, no bairro Parolin, para fazer um test-drive com um Hyundai HB20. Ela alegou que, durante o percurso, discutiu com o funcionário e ele teria abandonado o veículo com ela. A delegacia apurou que a jovem comprou o carro dela na mesma concessionária.
No primeiro depoimento que deu aos investigadores, o funcionário da empresa disse que foi rendido pela jovem, que estaria armada. Dias depois, ele voltou até a delegacia e mudou a versão da história. "Ele ficou com medo de perder o emprego e disse que ela estava armada, mas ela não estava", relatou Figueiroa. No segundo relato, o homem disse que a suspeita fingiu estar com medo de atravessar uma rodovia e que ela teria pedido para ele assumir a direção. No momento em que ele saiu do carro, ela teria dado partida no carro e fugido.
Para o delegado, outro ponto da investigação reforça a ideia de que ela cometeu o crime. "Quando ela veio à delegacia pela primeira vez, disse que o carro dela tinha seguro, mas a defesa da acusada nunca apresentou nenhum comprovante", disse. A estudante responde pelo crime de furto mediante fraude.
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