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A polícia civil acredita ter descoberto o provável local do assassinato da universitária Louise Sayuri Maeda, de 22 anos, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Com base nos depoimentos dos três suspeitos detidos, a equipe da Delegacia de Vigilâncias e Capturas, que conduz as investigações, apurou que a jovem pode ter sido morta próximo ao fim da Rua Nicola Pellanda, no bairro Campo de Santana, em Curitiba. A localização foi obtida pelo depoimento de Elvis de Souza, de 20 anos, detido desde a última quinta-feira (23) e suspeito de ter participação no crime. Segundo a Sesp, mais pessoas devem ser ouvidas pela polícia nesta semana.

Quando Souza se entregou à polícia, estava acompanhado de um advogado e do pai quando chegou à delegacia. Segundo a polícia, o suspeito teria um relacionamento com Márcia do Nascimento, de 21 anos. Márcia era colega de trabalho de Louise e também está presa. Ela e Fabiana Perpétua de Oliveira - que também está detida - teriam articulado uma emboscada para Louise e podem ter contado com o auxílio de Souza.

Faltaria apenas definir a motivação e as responsabilidades dos suspeitos, de acordo com o delegado. Nenhuma hipótese para o motivo do crime está completamente descartada. Nem mesmo a que a polícia já havia abandonado na terça-feira (21), de que Louise teria descoberto que uma das funcionárias estaria desviando dinheiro do caixa.

Apesar de os depoimentos serem conflitantes, não foi feita nenhuma acareação. A bolsa que Louise carregava na noite do crime foi encontrada na casa do pai de Élvis. O objeto foi localizado durante as buscas que foram feitas por policiais no imóvel.

A polícia apreendeu e está fazendo perícia no veículo de Élvis, que pode ter sido usado no crime. Uma blusa encontrada na casa de Márcia teria manchas de sangue e também está sendo periciada. Para a polícia, as provas que estão sendo realizadas pelo Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML) são essenciais para a resolução do caso.

Crime

Louise desapareceu em 31 de maio após sair do trabalho. Ela era supervisora de uma iogurteria em um shopping da capital.

O corpo foi encontrado na última sexta-feira (17) em uma cava do Rio Iguaçu, em Curitiba. O cadáver trajava as roupas que a universitária usava quando desapareceu, mas como estava em avançado estado de decomposição, o reconhecimento foi feito por meio de um exame papiloscópico (de confronto de digitais) no IML.

Despedida

A prisão do suspeito ocorreu no mesmo dia em que o corpo da jovem foi cremado. Centenas de pessoas compareceram à cerimônia de despedida ao corpo da universitária Louise Sayuri Maeda , em uma capela no bairro São Francisco, em Curitiba, nesta quinta-feira (23). Familiares, amigos e pessoas que não conheciam Louise prestaram homenagens à universitária e fizeram fila para passar perto do caixão lacrado, onde está o corpo da jovem.

Familiares soltaram balões vermelhos e os amigos balões brancos ao fim do velório. Segundo a família, os balões representavam a passagem para outra vida.

Após a homenagem, o corpo seguiu para Campina Grande do Sul e a cerimônia de cremação foi reservada aos familiares e amigos.

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