A Delegacia de Homicídios divulgou, nesta quinta-feira (14), o retrato falado de um novo suspeito de ter matado a menina Rachel Genofre, em novembro de 2008. A criança de nove anos foi encontrada dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba, com sinais de estrangulamento e violência sexual.
A delegacia comandada pelo delegado Rubens Recalcatti assumiu o caso no final de 2012. Desde então, novas testemunhas foram ouvidas até que a polícia chegou à imagem. "Fizemos novas investigações, ouvimos pessoas que já tinham sido ouvidas, mas também novas testemunhas até chegarmos a este retrato falado", disse o delegado.
O homem na imagem aparenta ter aproximadamente 40 anos, tem cabelos levemente grisalhos, pele branca e olhos verdes.
Apesar do surgimento de um novo suspeito, os suspeitos antigos continuam sob investigação, conforme a polícia. "Não descartamos nenhuma possibilidade, estamos trabalhando nesse caso com muita cautela", declarou Recalcatti.
O caso
Rachel desapareceu na tarde do dia 3 de novembro, após sair da escola. O corpo foi encontrado dois dias depois dentro de uma bolsa, em posição fetal, envolvido em dois lençóis. Ela foi morta por asfixia mecânica provocada por esganadura e apresentava diversos sinais de agressões. Havia sacolas plásticas na cabeça da menina, que estava com a camiseta de uniforme da escola e nua da cintura para baixo.
Foi coletado sêmen do corpo de Rachel. O material é comparado com o DNA de suspeitos para comprovar a autoria. Até novembro de 2011, no entanto, quase 100 exames já haviam sido realizados e todos deram negativo.
A polícia paranaense viajou a quatro estados para interrogar suspeitos. Além disso, os investigadores visitaram hotéis, estabelecimentos comerciais e edifícios residenciais, além de ter analisado imagens de todas as câmeras de segurança entre a escola que Rachel estudava e a rodoviária.
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