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Morro do Boi

Polícia divulga retrato falado do suspeito

Jovem baleada em morro de Caiobá continua na UTI do hospital Vita, em Curitiba

Delegado Cartaxo, ao lado do retrato falado do suspeito: vítima diz que desenho é fiel. | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Delegado Cartaxo, ao lado do retrato falado do suspeito: vítima diz que desenho é fiel. (Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo)

A Polícia Civil divulgou ontem o retrato falado do suspeito de ter assassinado Osíris del Corso e de ter baleado e violentado a namorada do rapaz no Morro do Boi, em Caiobá. O retrato foi feito de acordo com a descrição dada pela jovem, que continua internada na UTI do hospital Vita, em Curitiba.

O homem suspeito é gordo, tem cerca de 1,80 metro de altura e pesa aproximadamente 100 quilos. Ele é branco, tem cerca de 30 anos, cabelos pretos e é calvo. A polícia lembrou ainda que ele tem sotaque arrastado, de uma pessoa que mora no interior.

A jovem afirmou aos policiais que o retrato é "90% fiel" à imagem do criminoso. O desenho foi feito pelo perito Jorge Werzbitzki, que trabalha há 23 anos na área. Segundo a polícia, 80% dos casos são resolvidos a partir do retrato falado. Até o momento, a polícia trabalha com diversas linhas de investigação e diz ter quatro suspeitos – ninguém foi preso.

"Conhecemos o comportamento do suspeito. Temos vários dados dele e sabemos por onde ele anda. Falta conseguirmos o número de identidade", afirma o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, coordenador das investigações. O dossiê sobre o caso já passa das 500 páginas: são 16 policiais e cinco delegados envolvidos.

Cartaxo acredita que o criminoso é capaz de entender o que fez. "Se ele tem capacidade para se esconder e fugir da polícia, é alguém inteligente e com condições de saber que fez algo errado", diz. Cartaxo afirmou à imprensa que tem certeza de que vai pegar o criminoso. "Estamos próximo de identificá-lo."

O delegado explica ainda que a investigação foi expandida para além do litoral e conta com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba.

O retrato foi feito em duas etapas: começou na última sexta-feira e foi concluído na segunda à noite. Isso porque a jovem ainda está bastante abalada para falar do assunto. Psicólogos do hospital acompanham as conversas que a moça tem com os policiais. Em um dos encontros, ela afirmou que foi abordada pelo criminoso no meio do caminho, não foi assaltada ou perseguida – a hipótese de ele ter se oferecido como guia está descartada. O coordenador das investigações disse que ainda não conseguiu falar pessoalmente com a moça, por causa do estado emocional dela.

Serviço: se você reconhece o homem do retrato falado ligue para 190, 197 ou 181 e ajude a polícia.

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