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Manifestação

Polícia faz prisões durante Marcha da Liberdade na Paulista

Dois foram presos na Rua da Consolação. PM diz que punks tentaram arrumar confusão com manifestantes

Duas pessoas foram presas na Rua da Consolação durante a Marcha da Liberdade, que teve início na Avenida Paulista na tarde deste domingo (28).

A Polícia Militar diz que os presos são dois punks, que tentaram arrumar confusão com os manifestantes por não concordarem com a marcha. Eles foram levados para o 78º DP, nos Jardins.

O evento foi interrompido por quase 30 minutos após a confusão. Segundo a organização, foi apenas um incidente isolado.

Mesmo com a proibição da Justiça, manifestantes deram início por volta das 16h à marcha. Acompanhados de perto pela Polícia Militar e ao som de batuques de maracatu, os participantes interditaram duas faixas da Paulista e passaram a distribuir flores.

O trânsito no sentido Consolação foi desviado para a Rua Plínio Figueiredo. Segundo a PM, havia mil pessoas participando da manifestação; os organizadores, no entanto, fizeram um cálculo de 5 mil.

Durante o trajeto, houve uma outra ocorrência, registrada no Conjunto Nacional. Manifestantes subiram no prédio para hastear uma faixa reclamando da tarifa de ônibus. Seguranças do prédio retiraram o cartaz e empurraram os jovens. Ninguém ficou ferido.

Acordo

Representantes da marcha e da Polícia Militar fizeram um acordo no início da tarde para que o ato programado ocorresse. O desembargador Paulo Rossi, da 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, proibiu na sexta o ato por considerá-lo uma reedição da Marcha da Maconha apenas com outro nome. Os organizadores da passeata decidiram, mesmo assim, manter o protesto. A PM permitiu que o ato fosse feito desde que não houvesse apologia às drogas ou ao crime.

No dia 20, a Justiça também proibiu a passeata pró-liberação da maconha. Ainda assim, 700 manifestantes compareceram ao local combinado. Houve repressão policial e ao menos seis pessoas foram detidas. Durante a semana, a mando do governador Geraldo Alckmin, dois tenentes que participaram do ato foram afastados.

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