• Carregando...

A polícia concluiu, nesta quarta-feira (3), o retrato falado do suspeito de estuprar e matar três mulheres na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O delegado Frederico Abelha confirmou que o retrato falado está pronto, mas a polícia não vai divulgá-lo porque ele foi baseado no depoimento de uma testemunha que estava perto do carro de uma vítima.

A pessoa teria visto o homem próximo ao carro dela. Como não são características informadas por uma vítima, os dados não são tão precisos.

De acordo com a polícia, o assassino escolhia mulheres magras, morenas e de cabelos longos, todas de carro. Ele estuprava e enforcava as mulheres.

Segundo a polícia, três vítimas foram assassinadas pelo mesmo homem. Exames comprovaram que o material genético dele estava nas roupas das três. Ana Carolina Assunção, de 25 anos, foi encontrada seminua, no banco traseiro do carro. O filho, de um ano e dois meses, dormia no colo dela, sem ferimentos. O crime foi no dia 16 de abril do ano passado.

Cinco meses depois ocorreu o assassinato de Maria Helena Lopes Aguilar, de 48 anos. Em novembro, o de Edna Cordeiro de Oliveira Freitas, de 35 anos.

O assassino seria responsável por mais dois crimes. O primeiro, a morte de Adina Feitor Porto, de 34 anos, em janeiro. O corpo estava em decomposição e não foi possível fazer exames. E o desaparecimento de Natália Cristina de Almeida Paiva, de 27 anos, também em janeiro.

O psiquiatra forense Paulo Roberto Repsold acredita que a polícia vai ter dificuldade para prender o criminoso. "A polícia brasileira de um modo geral carece de uma unidade de ciência do comportamento criminoso em que psiquiatras psicólogos e investigadores trabalhem especificamente na criação de perfis de criminosos", disse.

Paulo Repsold diz que é preciso empenho e rapidez na elaboração do retrato falado. Isso filtraria e afunilaria o número de suspeitos, facilitando a identificação.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]