Polícia fecha escritório do jogo do bicho no calçadão de Londrina

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A ofensiva contra os jogos de azar desta semana resultou no desmantelamento de um escritório administrativo do jogo do bicho, na noite de quarta-feira (30), no centro de Londrina, Norte do Paraná. O negócio funcionava no quarto andar de um prédio da avenida Paraná, numa sala alugada. No momento da chegada da polícia, por volta das 19 horas, havia 20 pessoas trabalhando no local. Todas foram detidas e levadas para a 10ª Subdivisão Policial (SDP).

Foram apreendidas ainda impressoras, máquinas de calcular, uma impressora manual para rodar as matrizes com os resultados do jogo do bicho, que seriam afixadas nos pontos onde o jogo é praticado. No local havia ainda centenas de canhotos preenchidos e uma caixa com cheques e dezenas de maços de dinheiro trocado, enrolados em elásticos, totalizando cerca de R$ 8 mil.

O dinheiro apreendido, assim como o restante dos materiais, será encaminhado à Justiça e permanecerá em uma poupança e poderá ser usado, em caso de condenação dos contraventores, para arcar com as custas processuais.

O jogo do bicho, assim como explorar máquinas de caça níquel, não é crime, e sim contravenção penal. Por essa razão, segundo o investigador da divisão de Furtos e Roubos da 10ª DP, José Márcio Ilkiu, ninguém foi preso. As 20 pessoas foram ouvidas e liberadas apor ter sido lavrado um termo circunstanciado de ocorrência. Permanece sob investigação o suposto dono do escritório, um homem chamado Osvaldo. Ilnik afirmou ainda que a polícia investiga também quantas são e onde ficam as bancas de jogo do bicho em Londrina.

Nesta semana, a PM havia desativado dois locais que exploravam máquinas de caça-níqueis: uma espécie de cassino clandestino na Rua Paranaguá (centro), onde havia 14 máquinas, e uma casa no bairro Aeroporto (zona leste) que funcionava como uma 'fábrica' desses equipamentos.