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A quantidade de médicos fantasmas do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) pode ser bem maior que a lista de dez indiciados. A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) estão ampliando as investigações para outros médicos e funcionários do hospital. Para não comprometer as apurações, os órgãos têm evitado divulgar informações sobre os trabalhos em andamento. A Gazeta do Povo, no entanto, apurou que outros médicos e funcionários foram ouvidos.

Diretor de hemobancos e dono de hospital estão entre indiciados pela PF

No horário em que deveriam cumprir expediente no Hospital de Clínicas, médicos trabalhavam em clínicas particulares

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Quando a Operação São Lucas foi deflagrada, no dia 22 de maio, a PF e a CGU informaram que os dez indiciamentos eram apenas o início dos trabalhos. As investigações haviam começado por esses médicos por serem os casos mais evidentes. Para apurar as fraudes, os órgãos cruzaram as folhas-ponto dos investigados com os registros das catracas do HC e com informações do Serviço de Informações Hospitalares (SIH), desde 2010. Os dados foram, ainda, confrontados com registros das clínicas particulares onde os médicos trabalham.

As investigações apontaram que alguns dos indiciados sequer compareciam ao HC. Outros chegavam a se apresentar ao hospital, mas não cumpriam o expediente. A média de comparecimento deles, segundo a PF e a CGU, era de 7%. Posteriormente, dizem as autoridades, os médicos fraudavam as folhas-ponto, indicando que cumpriam a carga horária integralmente.

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