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Três rapazes identificados pela Polícia Civil são suspeitos de participarem da morte do cabo eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) Hiago Augusto Jatobá de Camargo, 21 anos. O jovem foi ferido no fim da tarde da última sexta-feira (19) durante uma briga na Praça da Ucrânia, no bairro Bigorrilho, que teria iniciado por causa de cavaletes políticos. Os investigadores descartaram nesta terça-feira (23) que o crime tenha motivação política.

De acordo com a polícia, Camargo discutia com um senhor que havia chutado um dos cavaletes colocados na praça quando passou a ser agredido por outros três homens, que teriam se revoltado por causa da discussão contra o senhor. Durante a briga, o cabo eleitoral levou uma facada e foi retirado do local pela equipe do PT com quem trabalhava. Dentro do veículo do partido e com muita dor, Camargo foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo Comprido. Não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo os investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os três rapazes envolvidos na briga costumam frequentar a Praça da Ucrânia, onde fazem consumo de drogas e álcool. Até o momento, ninguém foi preso.

O delegado Dirceu Schactae, que conduziu as investigações, diz que agora a polícia vai trabalhar para encontrar os suspeitos. "Vamos trabalhar para encontrá-los e fazer com eles uma acareação para saber qual a participação de cada um no caso", explica. A polícia ainda não sabe quem seria o homem que teria chutado o cavalete e trabalha para identificá-lo.

Durante as investigações, os policiais contaram com a colaboração de uma testemunha, que acabou presa por ter um mandado de prisão em aberto. Ele era foragido da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

Nota

Em nota, a coligação da candidata ao governo do estado Gleisi Hoffmann (PT) lamentou a morte do jovem, que fazia campanha para o partido no momento em que foi agredido. "Pedimos à Secretaria de Estado da Segurança Pública que tome todas as providências no sentido de identificar e punir os responsáveis por tal agressão", diz o documento.

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