Londrina O advogado do deputado José Janene (PP-PR), Adolfo Góis, disse que houve duas "invasões" na operação Lavaduto, da Polícia Federal. "Eles invadiram o escritório político do deputado e a competência do Supremo Tribunal Federal ao fazer buscas na casa, em construção de Janene. Isso não é competência da Justiça Federal, mas sim do Supremo." Os representantes do advogado em Brasília recorreram ao STF, mas foi negada a liminar em habeas-corpus para suspender a operação policial.
Os mandados de busca e apreensão eram contra a mulher de Janene, Stael Fernanda Rodrigues Lima, e seus assessores, Rosa Alice Valente e o marido, Meheidin Hussein Jenani, que é primo de Janene. "Se alguém está investigando um funcionário seu, esse alguém não tem o direito de invadir sua casa ou seu escritório. Eles teriam que fazer as buscas na casa dos assessores", afirmou Góis.



