Uma terceira pessoa pode estar envolvida na morte de um casal em um motel de Paranavaí. A polícia afirma que há “um conjunto de indícios” que reforçam essa versão e também analisa 250 horas de imagens do estabelecimento.
Gabriela Cerci Bernabé Ferreira, 26, e André Fernandes de Freitas Peres Silva, 22, foram encontrados mortos em um quarto de motel em Paranavaí, no Noroeste do estado, na manhã do dia 4 de abril.
Os jovens saíram de uma boate e por volta das 4 h foram para o motel. Como não retornaram, as famílias registraram um Boletim de Ocorrência pelo desaparecimento, mas, pouco tempo depois, os corpos foram encontrados.
Inicialmente a suspeita era de que poderia ter havido um vazamento de gás, mas essa hipótese logo foi descartada. No dia 10 de abril, a Polícia Civil divulgou o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Gabriela morreu devido a uma fratura no pescoço e André por embolia pulmonar causada por intoxicação. Nesse momento, a suspeita era de que os dois haviam brigado, já que surgiu a informação de que Gabriela tinha marcas no rosto e André no peito.
Uma estudante, amiga do casal, que pediu para não ser identificada, diz que eles eram muito conhecidos em Paranavaí. “A cidade inteira ficou abalada com o crime. Houve comentários de que poderia ter acontecido um assassinato seguido de suicídio, mas eu e muitos amigos nunca acreditamos nessa versão. Conhecendo os dois, sabemos que seria impossível algo assim por parte deles”.
O perito responsável pelo caso coletou amostras das unhas de Gabriela, porque segundo ele, havia pele humana sob as unhas da garota. Amostras da pele de André também foram coletadas para comparação. A Polícia aguarda os resultados dos exames, que vem de Curitiba, para concluir o inquérito.



