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A Polícia Civil pretende fazer uma reprodução simulada do momento em que o entregador de pizzas e livros, Rafael Neris, morreu. O jovem, que tinha 23 anos, foi baleado durante um confronto no morro da Coroa, no Rio Comprido, no último dia 28, quando equipes do Batalhão de Operações Especiais realizavam uma operação no local.

Na manhã desta quinta-feira (16), o corpo do jovem foi exumado. O objetivo, de acordo com o delegado responsável pelas investigações, Marcus Henrique de Oliveira, foi colher material genético da vítima e confrontar com o sangue colhido em locais distintos da comunidade após a morte dele.

“Fizemos, junto com equipes da Divisão de Homicídios, que apoia as investigações, uma perícia complementar em locais distintos da região onde Rafael foi baleado. Colhemos material genético (sangue) e agora vamos fazer um confronto com o material do Rafael. O que queremos saber é a exata posição dele no momento dos disparos”, explicou o titular da 5ªDP (Mem de Sá).

Ainda segundo o delegado, não há como precisar em quanto tempo o resultado desse confronto ficará pronto. “Não sabemos quando. Mas o resultado nos dará subsídios para uma reprodução simulada, que vai nos ajudar a esclarecer a dinâmica da ação. Ainda há alguns pontos obscuros, como a posição dos envolvidos e os locais onde os agentes incursionaram”,afirmou.

Neris recebeu sete disparos, conforme resultado do laudo do Instituto Médico Legal. Segundo a família, ele chegou ao hospital sem os documentos. Já morto, foi tratado como indigente. Os parentes do entregador acusa policiais do Bope como responsáveis pela morte. Dois suspeitos também foram baleados na ação.

Segundo o delegado, os policiais militares que participaram da ação serão chamados para depor após o recolhimento das provas periciais e novos depoimentos de testemunhas.

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