A Polícia Civil de Maringá, no Noroeste do Paraná, ainda investiga o envolvimento de outras duas pessoas no assassinato do estudante de Medicina, Tiago Franchini da Costa, de 21 anos - morto com três tiros na cabeça na madrugada de sexta-feira (8).
Um dos suspeitos de envolvimento já está preso, mas a polícia ainda apura a participação no crime. O sexto suspeito ainda está sendo procurado. Nesta segunda-feira, as quatro pessoas acusadas de envolvimento no crime foram apresentados pela polícia. Entre os detidos, está um adolescente de 16 anos.
O adolescente de 16 anos e Edimárcio da Penha Silva, de 18 anos, são acusados de terem atirado no universitário e confessaram o crime na delegacia após serem apreendido e preso, respectivamente, no sábado. Eles disseram estar arrependidos do crime e que estavam sob o efeito da droga. Já Jéferson Eduardo Deolindo, de 18 anos, e Rodrigues Novaes da Silva, 21 anos, teriam negociado o revólver de calibre 38 que foi usado no crime.
Segundo a polícia, tanto o jovem quanto Silva têm passagem pela delegacia - o primeiro por roubo e o outro por diversas ocorrências, entre elas homicídio e tentativa de homicídio.
A arma utilizada no assassinato e os projéteis recolhidos no carro do estudantes, foram encaminhados pela polícia para laudo técnico em Curitiba e aguarda o resultado do exame. A intenção é comparar os dados com outros crimes ocorridos na cidade, já que a arma usada no assassinato foi furtada há quatro meses de em uma casa.
O delegado-chefe, Antonio Brandão Neto, explicou que o caso foi resolvido como latrocínio forma de roubo mais grave, com uso de arma e seguido de morte. Se condenado, a pena de Silva pode variar entre 20 a 30 anos. No caso do adolescente, ele pode ficar aprendido por até três anos.
Maringá já registrou 16 homicídios esse ano, contra 30 de todo 2006. A Polícia Civil informa que uma média de 65% já foi elucidada, que outros três crimes estão com as investigações avançadas e devem ser esclarecidos nos próximos dias.



