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A Polícia Civil deve ouvir mais parentes, pessoas próximas e amigos da menina de 12 anos encontrada morta em um terreno perto do Zoológico de Curitiba na quinta-feira (14). Com essas informações, os investigadores pretendem refazer o dia anterior da vítima para tentar encontrar suspeitos do crime. Júlia Souza da Silva foi morta com vários golpes de faca.

O corpo da jovem foi enterrado na tarde desta sexta-feira (15) em um cemitério da cidade de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. Ela era moradora do bairro Ganchinho, na zona sul da cidade, e foi vista pela última vez perto de casa por uma vizinha durante a tarde de quinta.

Segundo o delegado Fábio Amaro, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia ainda não possui uma linha de investigação segura para seguir. Com os depoimentos de testemunhas, os policiais vão reconstruir os últimos momentos da jovem. "Ainda estamos levantando várias hipóteses. Contamos com a colaboração das pessoas, de alguém mais que possa tê-la visto antes da morte", diz Amaro.

A jovem, segundo o delegado, tinha em sua rotina o hábito de, pela manhã, ir até a padaria para comprar pão e tomar café da manhã com o irmão mais novo. À tarde, a adolescente ia para a escola e entrava nas aulas às 13 horas. Na quarta-feira (13), quando desapareceu, ela foi vista pela última vez pela vizinha no início da tarde. Os pais e parentes iniciaram buscas na região, até encontrarem a adolescente perto do Zoológico no dia seguinte ao desaparecimento.

Violência sexual

A hipótese de tentativa de estupro não está descartada. Entre os exames requisitados ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML) estão aqueles que vão verificar presença de sêmen ou algum material genético de outra pessoa na vítima e que possam indicar suspeitos. "A olho nu não foi constatado sinal de violência sexual, mas esperamos os resultados para ver se encontramos algum padrão para confrontar com possíveis suspeitos", diz Amaro.

Em geral, os exames do IML e do Instituto de Criminalística ficam prontos em até 30 dias. Os policiais ainda vão ouvir, entre as testemunhas, o namorado da vítima, um jovem de 15 anos, nesta sexta-feira.

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