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Policiais federais em todo o Brasil realizam uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (14). O "Dia Nacional de Paralisação" também terá reflexos no Paraná, onde profissionais das oito unidades instaladas nos estado vão aderir à manifestação, de acordo com o Sindicato Estadual dos Policiais Federais (Sinpef-PR).

A principal reivindicação da categoria é a reestruturação salarial dos policiais. "Desde junho de 2006, existe uma defasagem salarial e nós queremos uma reposição destas perdas. Todos os quadros da Polícia Federal estão insatisfeitos", declara o presidente do Sinpef, Silvio Fernandes Jardim. Em Curitiba, os manifestantes vão se concentrar, a partir das 9h, em frente à sede da PF, no bairro Santa Cândida.

"Diversas carreiras de outras categorias foram reestruturadas, mas conosco nada aconteceu", reclama Jardim. Segundo a Federação Nacional dos Policias Federais (Fenapef), desde 2002, a categoria teve 83% de variação salarial, enquanto que outras carreiras do Executivo tiveram variações de 140% a 553%.

Jardim não confirma qual a porcentagem de aumento desejada pelos policiais. "Preferimos não falar em números, por enquanto. Vamos esperar que o governo federal tome uma posição", diz. Segundo ele, uma greve dos servidores pode ser aprovada, caso o governo não mostre intenção de modificar os salários.

Serviços realizados pela PF como a obtenção e renovação de porte de arma, atendimento a estrangeiros, emissão de passaportes e fiscalização em empresas de segurança privada, bancos e produtos químicos podem ser prejudicados no dia de paralisação.

Além de Curitiba, outras sete unidades da PF estão instaladas no estado em Cascavel, Guaíra, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Guarapuava e Paranaguá. De acordo com o Sindef, cerca de 800 policiais federais atuam no Paraná.

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