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Enquanto a Polícia Civil recebeu uma nova proposta, entidades representativas da Polícia Militar (PM) e da Polícia Científica ainda aguardam um posicionamento do governo com relação à negociação salarial. Segundo o soldado Laudemir Dotta, coordenador do Fórum de Entidades Representativas da PM, até a tarde desta sexta-feira (24), o governo ainda não havia se manifestado. "Nós não recebemos nenhuma informação concreta. O governo anunciou que essa proposta sairia hoje", declara Dotta.

O presidente da Associação de Defesa dos Policiais Militares (Amai), coronel Eliseu Furquim, confirma a informação, e demonstra irritação com a demora do governo. "Não temos notícia nenhuma ainda, parece até que estão nos isolando. O governo parece não querer discutir com as pessoas livres", afirma Furquim. "Nenhuma de nossas entidades foi convidada para negociação alguma, então estamos desconfiados. Esse é um indicativo de que, seja lá o que for que venha,é ruim para nós", diz.

Dotta afirma que as ações de mobilização e conscientização da população, como as vigílias e protestos, serão mantidas, mas que o Fórum deve evitar a greve de todas as maneiras, já que a população seria muito penalizada. Furquim relata a mesma situação, mas se mostra preocupado com a possibilidade de uma revolta da classe. "Já não posso duvidar [de uma revolta], sei que as pessoas estão todas estressadas, é um processo longo e bastante frustrante", afirma.

Através de sua assessoria, o governo do estado disse que está negociando diretamente com o comando da PM, e que eles ficaram responsáveis por apresentar a nova proposta do governo à categoria. Houve uma reunião nesta quinta-feira (23) para discutir o assunto.

Já o presidente do sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar), Ciro José Cardoso Pimenta, afirma que as negociações da categoria com o governo estão previstas para a próxima terça-feira. A vigília da categoria será mantida até lá.

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