Policiais militares de Colombo são presos suspeitos de dar cobertura a roubos

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Dois policiais militares lotados em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foram presos em flagrante, na madrugada de quarta-feira (28), suspeitos de dar cobertura pra uma quadrilha que praticava roubos. Além deles, quatro suspeitos foram presos.

Criminosos em um Palio prata roubaram um Gol cinza, próximo ao terminal do Bairro Alto, na capital. A vítima foi rendida e depois abandonada em São José dos Pinhais, na RMC. O carro e os pertences foram levados para uma residência em Piraquara, outra cidade da região.

Segundo as investigações, a polícia foi informada sobre o roubo feito por ocupantes de dois veículos que circulavam juntos. Em Piraquara, policiais do Batalhão de Polícia de Guarda da Polícia Militar (BPGd) avistaram os veículos com as mesmas características e os abordaram na Rua Richard Lickfeld. Enquanto os policiais suspeitos eram revistados no Gol, o Palio tentou fugir.

A equipe do BPGd impediu a fuga e com dois dos quatro suspeitos, entre eles uma mulher, foi apreendido uma pistola calibre 9 milímetros e um revólver calibre 38, ambos carregados. Com um dos policiais presos foi apreendida uma pistola calibre 357.

Celulares

Na residência, a polícia localizou o Gol roubado e encontrou dois telefones celulares. Em um dos aparelhos foram encontradas diversas mensagens que a princípio confirmam a ligação do trio com os policiais. Os suspeitos confirmaram que os policiais eram batedores nos assaltos praticados pelo grupo.

Os policiais foram identificados como lotados no 22.º Batalhão da Polícia Militar e também são suspeitos de fornecer as armas para o quarteto cometer assaltos e dar cobertura nos crimes.

Investigação

Os militares foram encaminhados ao BPGd, onde ficaram detidos. Em nota, a Polícia Militar informou que um inquérito foi aberto na Corregedoria da Polícia Militar, que decidirá sobre a permanência dos militares, que possuem três e cinco anos de serviço, na corporação. Eles também devem responder na esfera criminal civil. Os quatro suspeitos ficaram presos na Delegacia de Piraquara.