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Policiais na frente da 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira (20) | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Policiais na frente da 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira (20)| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Policiais civis fizeram nesta segunda-feira (20) uma concentração em frente à 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu com o objetivo de chamar atenção para as precárias condições de trabalho e salários defasados. Pela manhã, cerca de 25 servidores, que não estavam em horário de expediente, participaram da atividade batizada de Operação Pinóquio.

Na lista de reivindicações dos agentes estão à readequação da carreira – hoje é exigido curso superior, mas os servidores ganham o equivalente a quem tem segundo grau – e o cumprimento da legislação no trabalho.

Os policiais reclamam que nem sempre há delegados para relatar inquéritos, em razão do volume de trabalho, por isso escrivães acabam tendo que arcar com a responsabilidade. A sobrecarga de serviço leva os agentes a trabalhar além da carga horária prevista, sem nenhuma compensação, diz Marcelo Rocha, representante do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol).

Ainda segundo Rocha, a defasagem salarial faz com que um agente hoje ganhe menos que um técnico de 2º grau do estado ou uma copeira do Ministério Público.

A categoria também reclama das precárias condições das viaturas e da situação de alguns agentes que trabalham sem ter passado pela academia da Polícia Civil. Rocha diz que o movimento não é grevista, no entanto os policiais a partir de agora irão cumprir somente o que é prevê a lei, ou seja, não pretendem trabalhar além da carga horária estabelecida. "Antes o serviço estava normal porque tínhamos uma sobrecarga de trabalho e não reclamávamos", afirma.

Segundo o Sinclapol, hoje há 120 policiais civis para atuar em Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel, Santa Terezinha e Itaipulândia, número considerado abaixo do necessário.

O movimento foi uma saída da categoria para mostrar a insatisfação com o governo, após a greve prevista para começar no Carnaval ter sido proibida pelo Tribunal de Justiça.

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