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Pouco antes das 10h da manhã, as barracas que haviam sido montadas há seis meses (foto) foram totalmente retiradas, juntamente com os pertences e comida | Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil
Pouco antes das 10h da manhã, as barracas que haviam sido montadas há seis meses (foto) foram totalmente retiradas, juntamente com os pertences e comida| Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil

Cerca de 140 índios, incluíndo 40 crianças, que estavam acampados na Esplanada dos Ministérios em Brasília há cerca de seis meses foram retirados neste sábado (10) numa ação que envolveu pelo menos 400 policiais militares, inclusive do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Polícia Civil e Polícia Federal.

Por volta das 6h, segundo relatos dos índios, os policiais chegaram com ordens para todos deixarem suas barracas e teriam usado até spray de pimenta. Houve muito tumulto e quatro índios, segundo o coordenador do movimento, Carlos Pancaranu, teriam sido presos.

"Não sabemos onde os policiais vão colocar a gente. Ganhamos na Justiça o direito de ficar aqui e estamos sendo retirados à força", afirmou Pancaranu.

Pouco antes das 10h da manhã, as barracas já haviam sido totalmente retiradas, juntamente com os pertences e comida. Cerca de 30 índios ainda permaneciam no local, fazendo danças de protestos.

O acampamento começou em janeiro como forma de protesto ao decreto presidencial 7.056, que acaba com 40 administrações regionais e 337 pólos indígenas, além de substituir servidores mais antigos da Fundação Nacional do Índio (Funai). Nenhum representante dos policiais quis dar entrevista, argumentando que o Ministério da Justiça estava na coordenação da ação. O ministério informou que a própria Funai deve divulgar uma nota sobre o ocorrido.

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