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Fracassou a primeira tentativa da Polícia Militar em cumprir a ordem da 5.ª Vara Cível de usar força policial para garantir os serviços essenciais em Maringá, no Noroeste do estado. Cerca de 20 policiais, oito viaturas e um caminhão foram até a Secretaria de Serviços Públicos (SMSP) no início da manhã desta quinta-feira, mas encontraram a resistência dos grevistas. Os manifestantes formaram uma corrente humana em frente ao portão, impedindo a saída dos veículos de dentro do pátio da SMSP.

Enquanto policiais avaliavam a situação dentro do pátio, onde os caminhões de lixo estavam com os pneus murchos e não podiam circular, outros discutiam com grevistas no portão e ouviam reclamações de que eles deviam estar atrás de bandidos e não de trabalhadores. "Fomos informados pela Justiça e vamos garantir a ordem pública, evitando os confrontos", comunicou o tenente Rogério Aparecido Fernandes. "A essencialidade não está suprindo a necessidade da cidade e precisamos que os veículos executem o trabalho."

A desobstrução deve ser feita com policiais do 4.° Batalhão da PM de Maringá. Caso não haja solução pacífica, há a possibilidade de a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) determinar reforço.

Os grevistas colocaram um monte com sacos de lixo bloqueando a porta de acesso ao setor administrativo da secretaria. "A cidade inteira está numa situação de risco por causa do lixo", afirma o advogado e diretor do Procon, Ulisses Maia. "O prefeito não vai negociar enquanto houver esses atos."

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