Um policial militar de 52 anos foi internado em estado grave nesta quinta-feira (31) em Guaratinguetá (SP) após ter recebido dose de contraste para fazer um exame de ressonância magnética.
O caso ocorre na mesma semana em que três pacientes morreram em Campinas (SP) após usarem contraste e fazerem ressonância do crânio. As causas estão sob investigação.O PM teve reação durante ressonância do abdome no Hospital Frei Galvão. Respirava com a ajuda de aparelhos. As causas serão apuradas.
Substância usada para facilitar a visualização dos exames, o contraste usado em Guaratinguetá foi o Dotarem, da Guerbet, cujo lote foi interditado pela Vigilância local.
Nos casos do Hospital Vera Cruz, em Campinas, os pacientes receberam Dotarem e Magnevistan, da Bayer, além de três tipos de soro - todos os lotes foram interditados. O lote de Dotarem usado em Campinas, contudo, é diferente do de Guaratinguetá.
Após os casos em Campinas, o Estado interditou lotes de três tipos de soro (Eurofarma, Samtec e Equipex) e dois contrastes (Magnevistan e Dotarem).
A reportagem não conseguiu contato hoje com a Guerbet. Anteontem, informou que não irá vender remanescentes do lote. A Bayer iniciou apuração interna. A Eurofarma disse que o lote havia sido liberado após resultados normais. A Samtec se disse "pronta a colaborar", e a Equipex citou a "qualidade" do produto.
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