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O rabino

Por um talento local

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Um dos maiores sonhos do rabino argentino Pablo Berman, que atende a comunidade israelita em Curitiba, é que um dia a cidade tenha um rabino nascido aqui. "Seria o melhor dos presentes", afirma. Atualmente, não existe na capital uma Yeshivá – escola preparatória para o rabinato, onde os meninos estudam a Torá e as leis judaicas – e quem pretende seguir a vocação precisa se mudar para São Paulo, Rio de Janeiro ou ainda outros países. Berman explica que para se tornar um rabino são necessários no mínimo sete anos de preparação numa Yeshivá, o último deles cursado em Israel. "É um caminho de muito estudo."

Ao terminar o curso, o futuro rabino recebe das mãos do mestre o título tão esperado. Nessa época, o rapaz já deve estar casado. "É inadmissível um rabino solteiro, pois está escrito no Gênesis: Crescei-vos e multiplicai-vos. É uma ordem divina".

Para Berman, um dos principais desafios de um rabino – considerado um ‘mestre’ pelos fiéis –, é chamar a atenção dos jovens para a vida rabínica. "Lamentavelmente eles estão se distanciando da vida espiritual, acreditam que a religião é algo chato, apenas para os mais velhos", lamenta. "Mas estou sempre pensando em projetos que os aproximem da tradição e do estudo de nossas origens." Na sua visão, para que se formem cada vez mais ‘rabis", é necessário que as famílias mantenham vivas nos filhos as tradições judaicas.

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