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Acidente

Por unanimidade, TJ decide que Carli Filho irá a júri popular

Os três desembargadores que votaram na sessão foram a favor de levar o caso ao Tribunal de Juri. Por outro lado, eles rejeitaram a inclusão do teste de alcoolemia do ex-deputado nos autos do processo

Local da sessão do caso Carli Filho | Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Local da sessão do caso Carli Filho (Foto: Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo)
René Dotti: um dos advogados que defende o ex-deputado Carli Filho |

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René Dotti: um dos advogados que defende o ex-deputado Carli Filho

Cerca de 60 pessoas que não conseguiram entrar na sala onde acontece o julgamento acompanham a sessão do lado de fora |

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Cerca de 60 pessoas que não conseguiram entrar na sala onde acontece o julgamento acompanham a sessão do lado de fora

Cristiane Yared e Gilmar Yared: pais de uma vítimas do acidente com ex-deputado |

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Cristiane Yared e Gilmar Yared: pais de uma vítimas do acidente com ex-deputado

Julgamento para decidir se Carli Filho iria ou não a júri popular foi realizado pela 1ª Câmara Criminal, em Curitiba |

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Julgamento para decidir se Carli Filho iria ou não a júri popular foi realizado pela 1ª Câmara Criminal, em Curitiba

Por unanimidade, a 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu nesta quinta-feira (20) que o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho, acusado de matar dois jovens em um acidente de trânsito em 2009, em Curitiba, vai a júri popular. A sessão que definiu o destino do julgamento começou por volta das 13h45, no primeiro andar do prédio anexo do TJ-PR, e terminou pouco depois das 16 horas. A decisão é passível de recurso, e a defesa do ex-deputado disse que pretende ir ao Superior Tribunal de Justiça para reverter o resultado.

Assista a trecho do julgamento

Votaram na sessão os desembargadores Telmo Cherem, que é o relator do caso, Campos Marques e Benjamim Acacio de Moura e Costa. Com o parecer, também fica decidido que o ex-deputado vai responder por homicídio com dolo eventual, quando o agente assume o risco de matar.

Também por unanimidade de votos foi decidido que o teste de alcoolemia de Carli Filho não terá validade. O exame foi realizado sem o consentimento do acusado, enquanto ele estava inconsciente no Hospital Evangélico, com amostras de sangue colhidas judicialmente do laboratório da instituição de saúde.

Esta é a segunda vez que o TJ-PR decide se a questão deve ou não ir ao Tribunal do Júri. Na primeira vez, em junho de 2011, a decisão foi a mesma. No entanto, deliberação do Superior Tribunal de Justiça, com base em argumentos apresentados pela defesa do ex-deputado – que alegou problemas técnicos ocorridos durante o andamento do processo – exigiu um novo parecer sobre a forma de julgamento de Carli Filho – que ocorreu nesta quinta (20).

Plateia cheia

O julgamento de se o ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho iria ou não a júri popular começou por volta das 13h45 com plateia cheia no primeiro andar do prédio anexo do Tribunal de Justiça do Paraná.

Antes da abertura do local onde foi realizada a sessão, cerca de 60 pessoas, a maioria estudantes de direito, aguardavam para acompanhar o julgamento. Quem não conseguiu entrar teve que se contentar em acompanhar por um telão, instalado na parte de fora do auditório.

Antes dos votos dos desembargadores, a defesa do acusado expôs os argumentos para explicar os motivos pelos quais o caso deveria ser julgado como homicídio culposo. Segundo o Instituto Paz no Trânsito (IPTran)- cuja fundadora é mãe de uma das vítimas do acidente - entre as alegações apresentadas está a de que os dois jovens vitimados invadiram a preferencial.

Cerca de uma hora após o início da sessão, o relator do caso, o desembargador Telmo Cherem, começou a explicar o seu voto.

Apesar do julgamento ser da 1ª Câmara Criminal, a sessão de hoje ocorreu no primeiro andar do prédio anexo do Tribunal de Justiça, que tem um espaço maior.

Veja fotos do julgamento

Assista a trecho do julgamento****VIDEO****

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