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Agentes comunitários e de controle da dengue de Curitiba sentem arrepios sempre que precisam visitar áreas nobres da cidade. Eles já sabem que terão de contar com paciência e sorte para serem recebidos. "Nessas mansões ninguém atende a gente. É difícil para realizar o trabalho, emprestar banheiro e até para pedir um copo dágua", reclamava uma delas ontem de manhã na região de Santa Felicidade.
Porta fechada 2
A dificuldade de atendimento é confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde. Questões como a ausência dos moradores no momento da visita, ordens dadas aos funcionários e medo de assaltos fazem com que a resistência seja maior nas mansões.
Em tempo
Curitiba tem 180 agentes da dengue que, durante o ano todo, vão de casa em casa repassar orientações de como se combater a procriação do mosquito e se tratar a doença. Já os agentes comunitários fazem, entre outras coisas, visitas periódicas a todos os bebês nascidos na cidade, para verificar como está o desenvolvimento.
Pode isso?
Algumas lojas de Curitiba utilizam as calçadas, que são espaços públicos, como vitrines para seus produtos. É caso dessa loja (foto) de produtos para crianças, situada no Centro de Curitiba, que colocou carrinhos no passeio. A prática atrapalha a passagem dos pedestres e deixa os pais malucos as crianças sempre querem dar uma paradinha para brincar e emendar o "compra mãe, compra pai".
Privilégio
Quem mora na região do Jardim Los Angeles, no bairro Santa Quitéria, já se acostumou a ver uma dupla de soldados do Exército Brasileiro, fazendo ronda diuturna em um dos quarteirões da região. No local, o Ministério do Exército tem algumas casas. As dúvidas que ficam são: esse tipo de "missão" é realmente útil à formação dos soldados? Não seria melhor, eles estarem patrulhando as fronteiras e impedindo a entrada de criminosos? Por que esse privilégio?
Esquecimento
Desde o início do mês acabou o bloqueio na Rua Padre Ladislau Kula, no Santo Inácio, para motoristas vindos da Cândido Hartmann. Mas a equipe da prefeitura não retirou a faixa que alerta os motoristas para a interdição, o que faz com que motoristas desavisados fiquem em dúvida.
Velhinha boa de cobrança (foto 2)
Um leitor da coluna presenciou uma cena pouco comum dias desses. Uma velhinha entrou no ônibus e encontrou todos os bancos preferenciais ocupados. No primeiro deles havia um jovem. E ela não teve dúvidas: "Eu acho que você vai ter que sair desse banco", disparou. O rapaz, meio assustado com a atitude, saiu rapidinho.
Mulheres diabéticas
O Centro de Diabetes Curitiba, que funciona no Hospital Nossa Senhora das Graças, recruta mulheres diabéticas do tipo 2 para uma pesquisa, que irá comparar o impacto positivo de dois remédios usados para o tratamento de diabete nos ossos de pacientes que estão na menopausa. O estudo terá a duração de um ano. Mais informações pelo telefone: (41) 3023-1252.
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"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência."
(Henry Ford, fundador da Ford Motor)
