Termina nesta terça-feira (4) o prazo para que os estados brasileiros encaminhem o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), com dados de crianças e adolescentes para serem adotadas e pessoas interessadas em adotar, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O CNA foi criado em abril deste ano com o objetivo de ser um banco de dados com informações sobre as pessoas interessadas na adoção, assim como o registro dos meninos e meninas candidatos a uma futura família.
No Paraná, há 2.522 pessoas inscritas para a adoção de 202 crianças e adolescentes. No Brasil já foram cadastrados 10.695 futuros pais e 1.397 crianças. São Paulo é o estado que tem mais candidatos. São 4.200 pais, quase 40% de todos os pretendentes.
Com o CNA, o CNJ busca acelerar os processos de adoção e garantir que crianças e adolescentes tenham o direito de convivência familiar efetivado. Com o cadastro, garotos e garotas podem encontrar uma família em qualquer estado do Brasil. Assim, uma criança do Paraná pode ser adotada por um casal do Amazonas que deseje um filho. Os responsáveis por enviar os dados ao CNJ são os juízes das varas de infância e adolescência.
A 2.ª Vara da Infância e da Juventude e Adoção de Curitiba ainda não conseguiu enviar todos os dados da capital para o CNJ. O juiz Fabian Schwartz foi promovido a juiz substituto em 2.º grau e um novo magistrado ainda não assumiu a vara. A juíza Lídia Munhoz Mattos Guedes, da 1.ª Vara, que está temporariamente designada para a 2.ª, informou que o cadastro está sendo feito paulatinamente em função da falta de funcionários e que nos próximos dias deverá ser finalizado.
Leia mais sobre o assunto no jornal Gazeta do Povo desta terça-feira (4).
