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Crise aérea

Prédio da TAM é implodido, e o local terá memorial

IML identificou mais três vítimas da tragédia; agora são 160 os reconhecidos

Vídeo: | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Vídeo: (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo)

São Paulo – O prédio da TAM Express, na Avenida Washington Luís (zona sul de São Paulo), foi demolido exatamente às 15h30 de ontem, 19 dias depois do acidente com o Airbus–A320 da empresa, que matou 199 pessoas. A operação demorou 3 segundos.

A implosão consumiu 75 quilos de dinamite e a fachada do edifício recebeu telas para evitar que os estilhaços se espalhassem. Uma nuvem de fumaça e cinzas cobriu o local. Uma pequena parte do prédio, onde foram colocados menos explosivos por causa da proximidade de outros imóveis, terá que ser demolida com máquinas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou ruas e avenidas para a demolição do prédio por alguns minutos para garantir condições de segurança no local.

Já a Defesa Civil pediu que moradores de quatro quarteirões nos arredores do prédio deixassem suas casas. Antes de retornarem, uma equipe checou as estruturas e encanamentos de gás, para assegurar que nada foi afetado.

A TAM informou que doará a área à prefeitura de São Paulo para a construção de uma praça em memória das vítimas do acidente.

Além do prefeito da cidade, Gilberto Kassab, o secretário de Subprefeituras, Andrea Matarazzo, o presidente da CET, Roberto Scaringella, e o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, presenciaram a implosão.

Depois que a Defesa Civil liberar o galpão, uma empresa contratada pela TAM, a BMS CAT, irá trabalhar no resgate de objetos pessoais das vítimas.

As duas pistas do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ficaram fechadas para pousos e decolagens das 15h10 até as 16 horas de ontem por causa da implosão.

Identificação

O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo identificou na tarde de ontem mais três vítimas do acidente com o vôo TAM; agora são 160 os corpos reconhecidos pelos legistas.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, foram identificados na tarde de ontem os corpos de Mery Wilma Garsk Vieira, Fabiana Hetzel Amaral e Carlos Alberto de Souza. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 220 sacolas com restos mortais de vítimas foram recolhidas no local do acidente. A estimativa é de que cerca de 200 pessoas morreram.

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