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Atualizado em 06/02/06 às 12h08

Manoel Custodio Ramos (PMDB), 51 anos, prefeito de Fênix, município distante a 80 quilômetros de Campo Mourão, na região centro-oeste do estado, foi enterrado na manhã desta segunda-feira no cemitério local. Ramos foi assassinado por volta das 23 horas de sábado com cinco tiros, minutos após estacionar o carro na garagem de casa.

De acordo com o Bom Dia PR, eram 22h quando Ramos chegou em casa com namorada. Os dois voltavam de um churrasco com amigos e iriam a Barbosa Ferraz, cidade vizinha. O prefeito estacionou o carro na garagem e desceu para pegar uma garrafa de água e a moça ficou esperando no veículo.

Quando voltou, um homem que estava na calçada o chamou pelo apelido e assim que o prefeito se aproximou do portão, o homem começou a atirar, atingindo o político.

Investigação

O delegado titular da Polícia Civil de Engenheiro Beltrão, Noroeste do estado, Claudemar Lúcio Lugli - responsável pelas investigações, informou que já solicitou à Justiça um mandado de busca no gabinete do prefeito. "Vamos ver se achamos alguma pista na sala dele (prefeito)", disse.

A namorada, que tem menos de 18 anos e assistiu ao assassinato, está muito abalada e deve ser ouvida pela polícia nos próximos dias. "Ela não tem condições de fazer um retrato falado do autor dos disparos. Estamos estudando a hipótese de fazer uma regressão com ela para ver se conseguimos algo", conta o delegado.

Numa conversa informal com a polícia, a namorada do prefeito disse que saiu do carro para socorrê-lo e quase foi atingida por um outro disparo. A marca ficou no porta-malas.

O delegado Lugli disse que ainda não tem nenhuma pista sobre o autor do crime. "Só sabemos que é um homem, que usou um revólver 38 e fugiu a pé". Na manhã desta segunda-feira uma equipe de policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) chegaram à Fênix para auxiliar na investigação.

HistóricoManoel Custódio Ramos tinha 51 anos, era viúvo e tinha três filhos. O prefeito era do PMDB e assumiu a prefeitura em 2005 por decisão da Justiça. Segundo colocado nas eleições, tomou posse depois que o candidato eleito, Altair Serrano, do PFL, teve o mandato cassado, acusado de compra de votos.Veja em vídeo como foi o velório do prefeito e o local do crime.

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