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No início do ano, a prefeitura lacrou as portas do casarão, no São Francisco, que havia sido ocupado por moradores de rua | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
No início do ano, a prefeitura lacrou as portas do casarão, no São Francisco, que havia sido ocupado por moradores de rua| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O casarão da União Paranaense dos Estudantes (UPE) deve ter todas as portas lacradas até o fim da tarde desta segunda-feira (21). Funcionários da secretaria Municipal de Obras estão colocando tábuas de madeira em todas as portas do edifício, na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, no bairro São Francisco. Na quinta-feira (17) passada, após retirar alguns usuários e moradores de rua que invadiram o prédio, a guarda municipal manteve algumas rondas na região para evitar novas ocorrências. Os móveis e cômodos do prédio haviam sido depredados.

A promessa da guarda municipal agora é de manter uma ronda fixa na região para garantir a segurança do patrimônio público. A prefeitura cede em contrato de comodato o edifício à UPE. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, uma reunião deverá ser marcada entre um representante do município e a direção da UPE para discutir as questões referentes a cessão do imóvel. A UPE afirma que a reunião está marcada para o próximo dia 30.Falta segurança

No início da tarde desta segunda-feira (21), a UPE emitiu um comunicado, em que reclama da falta de segurança da região. "A UPE agora sofre na carne o reflexo do descaso das gestões municipais que se passaram nas rédeas do poder e nada fizeram de efetivo no bairro", afirma o texto da instituição.

De acordo com a nota, o casarão foi invadido por vândalos e usuários de drogas em dezembro quando a instituição entrou em recesso. "Diversas tentativas de retirar os invasores foram tomadas por esta diretoria, inclusive a intervenção policial, entretanto houve a quebra de todos os cadeados, a remoção do portal principal da sede e a presente depredação dos muros e cômodos", esclarece.

O texto ainda ressalta que a gestão municipal de Luciano Ducci não resolveu a situação de comodato da sede. "A maior parte das dificuldades financeiras e operacionais da entidade é oriunda desse entrave", relata a instituição, por meio de nota.

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