Atualizado em 27/02/06 às 17h20
As arquibancadas que desabaram na noite de domingo e feriram 30 pessoas não estavam liberadas para serem usadas pela prefeitura de Tibagi, nos Campos Gerais. A informação foi dada nesta segunda-feira (27) pelo capitão do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba, Luciano José Ignácio, ao Paraná TV.
De acordo com a reportagem, a primeira vistoria teria sido feita antes das arquibancadas ficarem prontas e alguns itens de segurança, como saídas de emergência, estariam inadequados. Além disso, estaria faltando um engenheiro responsável.
A prefeitura teria sido notificada e deveria ter pedido uma nova vistoria depois de resolver todas as questões, o que não teria sido feito. A prefeitura informou que vai abrir uma sindicância para apurar as causas do acidente.
O responsável pela montagem, Rodolfo Carlos Pinto, negou que pudesse existir falha na estrutura e disse que a queda pode ter sido provocada por excessos cometidos pelo público. Para ele, o desabamento foi causado porque teria sido criada uma "onda humana" e que isto não poderia ser previsto.
Na manhã desta segunda, o fabricante da arquibancada admitiu um erro na montagem da estrutura.
A esposa de um dos feridos deu entrada, na tarde desta segunda, no pedido de abertura de inquérido policial para investigar as causas e os culpados pela queda da arquibancada.
Desabamento
Mais de 300 pessoas estavam sentadas, esperando o início do desfile das escolas de samba, quando ouviram barulhos na estrutura e saíram correndo para a rua, o que evitou que mais gente ficasse ferida.
Das 30 pessoas que se machucaram, entre elas três crianças, duas foram transferidas para um hospital de Telêmaco Borba. Um delas se encontra na UTI. Mesmo com tanta confusão, as escolas desfilaram.
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