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A prefeitura de Curitiba dá o recado: o melhor que se pode fazer pela situação do rio Água Verde no Rebouças, por ora, é a população colaborar e não jogar lixo nas águas.

A assessoria de comunicação da prefeitura informa que a região tem coleta de lixo diária, o que não justifica a atitude.

Dona Ana Boroski, moradora antiga do bairro, diz que cansou de ver moradores de um prédio na Rua Lamenha Lins atirarem sacos de lixo pela janela, direto no leito do rio.

Pelo 156

A prefeitura quer que os moradores ajudem, comunicando pelo telefone 156 os casos de resíduos jogados no rio, e também denunciando ligações de esgoto irregulares, que ali são proibidas, pois a região conta com sistema de tratamento sanitário.

De resto, é ter paciência. A prefeitura informa que acaba de concluir um diagnóstico e levantamento do problema. Para consertar o rio Água Verde naquela região, são necessários R$ 17 milhões.

Galerias antigas

Os problemas são muitos. As galerias são antigas, ainda feitas de pedra, e já subdimensionadas, não agüentam mais o volume de água que corre por elas. Será necessária uma reforma abrangente - obra grande, igual à que foi feita no rio Ivo, na Avenida Vicente Machado, na década de 90.

E o custo é alto: R$ 17 milhões, informa a prefeitura, é praticamente o mesmo volume de recursos que o município investiu desde o início da atual gestão, há quase dois anos, em obras de saneamento por toda a cidade.

É dinheiro que a prefeitura não pode dispender sozinha, por isso o projeto de recuperação do rio Água Verde foi apresentado, recentemente, ao Ministério das Cidades, pelo diretor de saneamento da secretaria municipal de Obras, em busca de recursos. Espera-se resposta do governo federal.

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