Uma ação coordenada das polícias Civil e Militar, em parceria com a Polícia Federal, desarticulou neste fim de semana uma quadrilha conhecida como a "gangue da dinamite", especializada em arrombar caixas eletrônicos de bancos com o uso de explosivos. Três pessoas foram presas em Campina Grande do Sul e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, e outro suspeito foi morto em um suposto confronto com policiais em Campo Mourão, no Centro-Oeste paranaense. Outras três pessoas estão foragidas.
Durante a operação, na madrugada de sábado e divulgada ontem, foram apreendidas 80 bananas de dinamite. Foram realizadas buscas também nas cidades de Curitiba, durante a deflagração da operação. O grupo é suspeito pelo ataque a pelo menos cinco caixa eletrônicos no Paraná e um arrombamento em Navegantes (SC).
Um dos presos é Renan de Lima Bugonski, de 22 anos, apontado pela Polícia Civil como um dos principais articuladores da quadrilha. Ele foi detido na residência dele, em Campina Grande do Sul. Além de Bugonski, foram presos José Ulisses dos Santos, 28 anos, e Jânio Alves Martins, 33 anos, conhecido como "Pachequinho". O primeiro tinha a tarefa de armazenar e distribuir os explosivos para os ataques e o segundo seria o fornecedor dos explosivos e participava dos ataques.
Em Campo Mourão, os policiais teriam tentado prender Lucas da Paixão Ferreira quando ele chegava em casa, mas o homem teria entrado em confronto com a polícia e sido assassinado durante o tiroteio. Para a Polícia Civil, Ferreira era organizador da quadrilha ao lado de Bugonski.
Integração
O delegado-chefe da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), Rodrigo Brown de Oliveira, disse que esse era um dos principais grupos criminosos, mas outros estão sendo investigados. Segundo ele, o grupo tem relações com a quadrilha presa na semana passada em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. Com o grupo, policiais apreenderam farta munição e armamento, dois veículos e R$ 42,3 mil em dinheiro.



