Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Chacina no Xaxim

Preso rapaz apontado como chefe da quadrilha que matou seis pessoas

Segundo a polícia, a chacina foi motivada porque uma divida de dez gramas de crack

De acordo com as investigações da polícia, Stive fugiu para o litoral logo depois da chacina | Divulgação/Sesp
De acordo com as investigações da polícia, Stive fugiu para o litoral logo depois da chacina (Foto: Divulgação/Sesp)

Foi preso na tarde de terça-feira (8) um rapaz de 22 anos apontado como chefe do grupo que praticou uma chacina no bairro Xaxim, em Curitiba, em abril. Seis pessoas foram mortas, entre elas uma mulher. Bruno José Stive estava foragido e foi encontrado por policiais da Delegacia de Homicídios no Sítio Cercado. Segundo a polícia, o crime foi um acerto de contas em função do tráfico de drogas na região.

Na noite de 7 de abril, quatro homens encapuzados invadiram uma casa utilizada como mocó, na Rua Deputado Benedito Lúcio Machado. Os bandidos atiraram e mataram Marcos Roberto Barbosa, de 35 anos, Rafael Starium Machado, 24, Valdir Fagundes Pereira, 47, Celso Juliano dos Reis, 33, Jefesson Godoi Bueno, 35, e Elizabete do Rocio Plahinsce da Silva, 43.

Segundo a polícia, a chacina foi motivada porque Pereira tinha uma dívida de dez gramas de crack com Stive. Esta quantidade de droga equivale a aproximadamente R$ 400 quando comercializada aos usuários. Stive então teria reunido seu grupo para o acerto de contas.

"A dívida de Valdir era com Stive. Como ele estava na casa com outras pessoas, todos foram mortos pelo grupo. Com a sua prisão ficou comprovada a participação de todos no crime. Só um está foragido", disse o delegado-chefe da Delegacia de Homicídio, Hamilton da Paz.

Logo depois da chacina, foram presos Willian Pereira, 21, e Robert Michel Barreto de Oliveira, 19, suspeitos de participar do grupo. De acordo com as investigações, Stive, logo depois da chacina, fugiu para o litoral, onde se escondia e vivia de furtos e do tráfico de drogas. André Luiz Rocha, 21, que seria o quarto integrante do grupo, continua foragido.

Stive ainda é suspeito do assassinato de Magno Patrício Lourenço, 18 anos. O crime ocorreu em fevereiro às margens da BR-476, no Pinheirinho. O rapaz foi encaminhado para o Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.