Vinte e uma pessoas foram presas ontem pela manhã acusadas de comandar o tráfico de drogas na região Norte do Paraná. Segundo o núcleo de Maringá da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), o grupo movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês com a venda de crack. As prisões, feitas em Arapongas e Rolândia, foram a última etapa da Operação Conexão que resultado na prisão de 35 pessoas acusadas de tráfico de drogas nos últimos cinco meses.
Entre os 21 presos ontem estão quatro adolescentes e uma mulher com mais de 60 anos. Oito pessoas foram detidas em flagrante e 13 em cumprimento a mandados de prisão. Três acusados estão foragidos. O suposto chefe da quadrilha é Cleverson Marques, 33 anos, que estava escondido na casa da mãe e com quem foi encontrado um caderno da contabilidade do tráfico. O grupo também é acusado de roubar carros, motos e joias e de portar armas sem autorização.
De acordo com o delegado do Denarc de Maringá, Adão Loureiro Rodrigues, a droga vinha do Paraguai, via Foz do Iguaçu ou Guaíra, e era guardada em Arapongas. De lá, o material seguia para diversos municípios da região, incluindo Maringá e Londrina. Os traficantes transportavam os tóxicos em carros, motos e ônibus.
Desde o início da operação, o Denarc encontrou com os traficantes cerca de 22 quilos de crack, duas motos e dez carros roubados, além armas, celulares, joias e pequenas quantidades de outras drogas. Os policiais estimam que a quadrilha vendia entre 5 e 6 kg de crack por semana.
As prisões de ontem foram feitas por uma equipe de 135 policiais civis e militares, distribuídos em 40 carros. Eles cumpriram 17 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão, além de mandados de prisão preventiva contra quatro presos que já estavam detidas. Vinte pessoas foram presas em Arapongas e uma, que estava foragida, em Rolândia.



