Quatro presos da delegacia de Campina da Lagoa, na Região Centro-Oeste do estado, fugiram segunda-feira por volta das 14 horas depois de serrar duas barras de aço de proteção do teto do solário. Na hora da fuga, 14 detentos estavam no solário. "O restante não fugiu por que não houve tempo, os policiais chegaram minutos depois", disse o investigador da Polícia Civil, Gualter Ribeiro. Segundo ele, os detentos escaparam pulando muro de residências próximas à delegacia. "Os vizinhos ao perceber a fuga avisaram o plantonista e a Polícia Militar". Um dos fugitivos, Gilmar Ferreira dos Santos, estava na delegacia há um mês transferido da cadeia de Goioerê, após uma rebelião que terminou com nove presos feridos e quatro foragidos. A delegacia, que tem capacidade para oito presos, estava com 14.
Campo Mourão
Em Campo Mourão, durante a tarde de segunda, quatro presos aproveitaram à ausência de policiais do setor administrativo, por conta do feriado na cidade, e tentaram escapar depois de abrir um buraco na cela. Eles foram surpreendidos por plantonistas da guarita ao tentar cortar uma chapa de zinco. "O barulho alertou os policiais de plantão", disse o delegado Haroldo Luiz Vergueiro Davison. Segundo ele, para evitar novas fugas, principalmente pelo telhado do setor administrativo onde não há proteção, nos próximos dias serão instalados sensores embaixo das telhas. "Além das câmeras de vídeo, cercas de laminas cortantes e folha de zinco, os sensores devem ajudar a evitar ao máximo as fugas".
Na terça-feira (13), quatro detentos fugiram depois de quebrar a laje do teto da cela e caminharem por mais de 20 metros pelo forro da delegacia até sair embaixo de uma caixa de água, próximo ao setor administrativo da delegacia que tem capacidade para 64 detentos, mas está superlotada com 133 presos. Dos quatro fugitivos, dois foram recapturados após a fuga.
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