Mais exames, maior divulgação e ampliação do direito à biópsia. Esses são os maiores desafios dos portadores da hepatite C. Como não há vacina para esse tipo da doença, especialistas apontam que a informação é a maior aliada na prevenção. Os testes para detectar o vírus também são essenciais, mas, de acordo com a voluntária da Associação de Apoio aos Portadores de Hepatite C do Estado do Paraná (Aphecpar), Maria do Carmo Amaral, ainda são poucos os médicos que sugerem o teste aos pacientes. "Há pessoas que passam anos com o vírus e, quando descobrem a doença, ela já se tornou crônica e é preciso tomar remédios caros, com efeitos colaterais gravíssimos ou então entrar na fila do transplante de fígado", diz. Por fim, a biópsia é apontada como a forma mais eficaz de detectar o estágio de deterioração do fígado. No Paraná, em 2009, foram registrados 832 casos de hepatite C. Em 2010, já são 380 notificações.
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