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Previsão de chuva deixa Defesa Civil em alerta no Litoral do PR

Estudo da Mineropar revela que a região apresenta 84 pontos vulneráveis a deslizamento e enchentes. Cerca de 65,5 mil pessoas residem em áreas de risco

Devido a uma frente fria que avança pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a previsão é de chuva frequente no Litoral do Paraná até domingo (15), de acordo com o meteorologista Lizandro Jacobsen, do Simepar. Por conta dessa informação, a Defesa Civil faz um alerta aos moradores de áreas de risco no litoral, principalmente nas encostas de morros.

Um estudo realizado pela Defesa Civil e a Minerais do Paraná (Mineropar) revela que o Litoral apresenta 84 pontos vulneráveis a deslizamento e enchentes. Cerca de 65,5 mil pessoas residem em áreas de risco na região.

Sirenes

O capitão Romero Nunes da Silva Filho, chefe do setor operacional da Defesa Civil do Paraná, explica que foram instaladas sirenes para o alerta de desastres em algumas regiões. "Toda vez que o Simepar alertar para grande quantidade de chuva, nós saberemos quais áreas deverão ter interferência e quais ações serão tomadas", disse ele. "Sabemos quais alertas repassar aos municípios, para ações rápidas e seguras", conclui.

O estudo que mapeia as áreas de risco no Litoral foi apresentado nesta quarta-feira (11). Segundo a pesquisa, o município de Guaratuba registrou a maioria dos pontos suscetíveis a desastres: com 23 áreas de risco no mapeamento. Em seguida, vêm os municípios de Guaraqueçaba (17), Paranaguá (16), Matinhos (10), Antonina (10), Morretes (5) e Pontal do Paraná (3).

Situações

O mapeamento foi elaborado analisando três situações: os deslizamentos de encostas, os alagamentos provocados pela dificuldade de escoar a água e as inundações causadas pela elevação do nível de rios. O estudo foi encomendado pelo governo do estado por conta das chuvas que ocorreram em março do ano passado.

"As pessoas sempre questionam quais áreas são mais perigosas. A resposta é simples: onde houver grande chuva pode haver o fenômeno. A diferença é que nas regiões acidentadas como Antonina e a região da Floresta de Morretes podem ocorrer escorregamentos. Já em regiões mais planas, como na maior parte de Morretes, o risco é de alagamentos", explica Marcos Vitor Fabro Dias, diretor técnico da Mineropar.

Segundo Dias, o levantamento identificou as áreas com maior grau de risco de acidentes naturais. "O estudo abrangeu 1,8 mil km² do litoral, principalmente nas regiões que foram atingidas. A Mineropar oferece as informações geológicas da área de maior risco de desastre. Essas informações são repassadas à Defesa Civil para que o órgão possa traçar os planos de ação".

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