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Cerca de 30 policiais rodoviários federais de Foz do Iguaçu - Cascavel e Guaíra - realizaram hoje pela manhã um protesto na ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai | Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
Cerca de 30 policiais rodoviários federais de Foz do Iguaçu - Cascavel e Guaíra - realizaram hoje pela manhã um protesto na ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai| Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo

Um dia depois de entregarem as funções de confiança à corporação, policiais rodoviários federais em greve bloquearam na manhã de sábado (25) o trânsito na Ponte Internacional da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai. O protesto, que durou meia hora, faz parte da estratégia para pressionar o governo a atender as reivindicações da categoria, entre elas reajuste e equiparação salarial, melhorias nas condições de trabalho e aumento do efetivo.

A passeata sobre a ponte reuniu cerca de 30 policiais rodoviários de Foz do Iguaçu, Cascavel e Guaíra, pontos estratégicos de fronteira e os mais utilizados por criminosos que entram no país com drogas, armas, munições e contrabando. No sentido contrário, a rota é utilizada por quadrilhas especializadas no roubo de carros. Com faixas e apitos, os agentes distribuíram panfletos para orientar a população sobre os motivos da greve.

De acordo com o balanço de atividades de 2006 a 2012, os agentes apreenderam em todo o país mais de 30 toneladas de cocaína, quase 470 toneladas de maconha, deteve 177 mil suspeitos, prestou socorro a 560 mil pessoas e recuperou cerca de 30 mil veículos roubados. "Os policiais rodoviários federais são essenciais na segurança do país", destacou o representante do sindicato local da categoria, Paulo Mileski.

O baixo efetivo na região, aponta Mileski, tem prejudicado o trabalho de fiscalização. "Para não prejudicar ainda mais a situação, o movimento de greve achou por bem não retirar nenhum policial do trabalho. Por causa do número insuficiente de policiais não conseguimos manter nem os 30% dos trabalhos que a legislação pede. Já são quase dois anos de pressão." Uma nova tentativa de negociação está marcada para esta segunda-feira.

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