
O dinossauro mais antigo já catalogado, ou seu parente mais próximo, era do tamanho de um cachorro labrador e tinha uma cauda de mais de um metro e meio. Ele viveu dez milhões de anos antes do que se pensava até agora, segundo um estudo realizado por uma equipe internacional de pesquisadores.
Os cientistas chegaram a esta conclusão após analisar fósseis que estavam há décadas nas prateleiras de dois museus: o de História Natural de Londres e o Museu Sul-Africano, na Cidade do Cabo.
"Se o recém-batizado Nyasasaurus parringtoni não é o dinossauro mais antigo, então é seu parente mais próximo descoberto até agora", assinala o biólogo Sterling Nesbitt, da Universidade de Washington e autor principal do estudo, publicado na Biology Letters.
Segundo a pesquisa, os fósseis pertencem a um réptil que viveu no período Triássico Médio, entre 10 e 15 milhões de anos antes que o eoráptor e o herrerassauro, os dinossauros mais primitivos do fim do Triássico entre 230 e 225 milhões de anos atrás.
Pela análise dos ossos, pertencentes a dois exemplares diferentes, os cientistas determinaram que o animal caminhava erguido, tinha um metro de altura e cauda de mais de um metro e meio, media entre dois e três metros e pesava entre 20 e 60 quilos.
Os ossos, encontrados na década de 1930 na Tanzânia, também apresentavam características comuns aos primeiros dinossauros e a seus parentes próximos, como uma grande quantidade de células ósseas e vasos sanguíneos indicativos de um crescimento rápido.



