Enquanto a linguagem está mais relacionada ao desenvolvimento cognitivo da fala, a dicção é como o lado mecânico da coisa. Desvios nesta etapa, em geral, tem solução. No caso do frênulo curto (a famosa “língua presa”) o ideal é cortar a membrana que segura a língua já no bebê, para permitir que aquela musculatura se desenvolva corretamente. Além da dificuldade em emitir alguns sons, o frênulo curto faz com que o bebê tenha dificuldades em mamar, por não ter força para puxar o líquido. Quando a criança cresce o procedimento fica um pouco mais complexo, e pode exigir que o médico faça um ponto após o corte. O chamado “teste da linguinha” é obrigatório nas maternidades brasileiras desde o final de 2014.
Outro problema é a projeção da língua entre os dentes na hora de falar. É comum nas crianças que usam chupeta e, neste caso, não tem alternativa: é precisa cortar ao vício o mais cedo possível, no máximo antes dos dois anos. Neste caso, o melhor é dar o exemplo - “olha, filha, o papai não fala com a língua para fora” - e colocar o pequeno em frente a um espelho, para que ele se veja falando.
Má dicção relacionada à musculatura pouco desenvolvida em geral é mais comum para crianças com síndromes, como Down, segundo Ana Lucia Nogueira. Isto devido a um “tônus alterado” chamado “hipotonia” (aquela “bochecha mais fofinha”, explica a fonoaudióloga). Neste caso a amamentação e exercícios para estimular a musculatura da face são importantes.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião