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O Ministério Público do Trabalho de Araraquara (a 273 km de São Paulo) vai investigar se os motoristas do ônibus e do caminhão envolvidos no acidente em Ibitinga (a 347 km de São Paulo), no último dia 27, cumpriam a Lei do Descanso ou se faziam dupla jornada.

O acidente na rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira resultou na morte de 13 pessoas, entre estudantes e professores de uma escola estadual de Borborema (a 377 km de São Paulo), que voltavam de uma excursão a São Paulo.

A legislação prevê que a cada quatro horas trabalhadas, o motorista descanse meia hora. No caso do motorista do ônibus, José Roberto de Souza, 56, ele saiu para a viagem na noite de domingo (26) e retornava na noite da segunda (27).

No acidente, ele teve ferimentos leves e está em sua casa, em Jaboticabal (a 342 km de São Paulo). O motorista do caminhão, Leandro Basalea, 26, seguia sentido Araraquara quando se envolveu no acidente. Ele teve 45% do corpo queimado e segue internado em Catanduva (a 385 km de São Paulo), onde mora.

Segundo a assessoria da Procuradoria, será pedido acesso ao inquérito da Polícia Civil que apura as causas do acidente e também a possibilidade de informações contidas nos tacógrafos dos veículos, onde constam dados do trajeto do veículo.

No entanto, o aparelho do caminhão foi destruído pelo fogo. Já o do ônibus, da empresa Jabotur, foi avaliada e identificou que o veículo estava a 80 km/h na pista. No trecho, a velocidade máxima permitida era de 60 km/h, segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

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