Veja a reportagem da RPCTV sobre a manifestação
Aproximadamente 500 professores da rede estadual de ensino participam de uma manifestação em frente ao Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, em Curitiba. A mobilização começou por volta das 9 horas desta terça-feira (9) e os professores devem permanecer no local até as 16 horas, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).
A categoria fará debates e discussões sobre as suas principais reivindicações. Uma reunião entre representantes do governo do estado e dos professores está marcada para as 14 horas desta terça.
De acordo com a presidente da APP-Sindicato,Marlei Fernandes de Carvalho, as aulas na rede estadual ocorrem normalmente, pois as escolas da capital e algumas do interior do Paraná mandaram representantes para participar do ato no Centro Cívico.
A principal reivindicação da categoria é que os salários atrasados dos professores temporários sejam pagos. Segundo o sindicato, o pagamento não é feito desde o fim de setembro aos 2,9 mil educadores temporários. "A nossa expectativa é de que na reunião com o governo do estado seja resolvido como e quando será feita a regularização dos salários", afirmou a presidente da APP-Sindicato.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed) divulgou uma nota oficial sobre o atraso dos salários, na qual afirmou que "o número de licenças concedidas pela secretaria - cerca de 6 mil especiais; 2,4 mil do Programa de Desenvolvimento Educacional e mais 714 entre aposentadorias e exonerações - extrapolou as previsões de afastamento". Isso teria motivado um "replanejamento orçamentário e financeiro que ocasionou a não inclusão na Folha de Pagamento dos profissionais contratados pelo Processo de Seleção Simplificado (PSS) para o mês de outubro".
A Seed informou que estudava soluções e tinha solicitado uma avaliação ao Conselho Revisor. Segundo o órgão, uma das alternativas seria fazer o pagamento dos professores temporários por meio de folha complementar.
Os professores pedem também o pagamento de promoções e progressões atrasadas. Além disso, a categoria reivindica a nomeação de três mil professores e de cinco mil funcionários das escolas estaduais que já foram aprovados em concursos públicos.
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