O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) aprovaram nesta sexta-feira (20) um indicativo de greve para a categoria. Com isso o sindicato sinaliza que caso a categoria não tenha suas reivindicações atendidas pela Prefeitura de Curitiba, eles podem cruzar os braços. A classe é formada por cerca de 12 mil professores e pedagogos. Na possibilidade de haver greve, o movimento está marcado para começar no dia 8 de abril.
A divergência entre sindicato e prefeitura ocorre porque após cerca de 15 anos em discussão, o plano de carreira da categoria firmado no ano passado estaria sendo descumprido. A prefeitura fez um simulador para que os professores possam fazer uma projeção de como estarão os seus salários em um período determinado – 30 anos, por exemplo. Mas essa projeção no sistema está em desacordo com o que foi firmado no ano passado (relembre).
“Tivemos uma reunião nesta sexta-feira e a prefeitura admitiu que o sistema está com problemas. Marcamos uma nova conversa para segunda-feira para que eles nos expliquem os ajustes que precisam ser feitos”, disse Andressa Fochesatto, uma das diretoras do Sismmac. Segundo ela, também pesou na hora de decidir sobre o indicativo de greve o fato de que a data-base da categoria vence no dia 31 de março. “Até agora não nos chamaram para a negociação salarial desse ano”, acrescentou.
A Prefeitura de Curitiba informa, via nota oficial enviada por e-mail, que “todos os avanços anunciados dentro do novo Plano de Carreira do Magistério estão garantidos e nenhum compromisso será descumprido”.
Também de acordo com a Prefeitura, o simulador que mostra a proposta do enquadramento e o ganho financeiro de cada profissional teve problemas técnicos e por isso foi retirado do site. “O prazo para a adesão ao plano será estendido e as novas datas serão divulgadas juntamente com o simulador. A administração municipal está em permanente diálogo com os professores para todos os esclarecimentos”, conclui a nota.
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