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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) decidiu marcar uma paralisação por tempo indeterminado a partir de 23 de abril. A APP-Sindicato informou que, na assembleia realizada no último sábado, em Curitiba, os cerca de 1,2 mil professores presentes foram unânimes ao optar pela greve.

Segundo a presidente da APP, professora Marlei Fernandes de Carvalho, a classe reclama de não ter recebido novas propostas para itens que considera urgentes, como o índice de 10,6% do PSPN, os R$ 100 milhões em promoções e progressões em atraso e a aplicação do índice do mínimo regional a funcionários – previsto em 7,34%.

"A categoria entende que o governo já conhece a nossa pauta, mas não ofereceu nada de novo", diz Marlei. A última conversa do sindicato com o secretário da Educação e vice-governador Flávio Arns ocorreu no dia 19. Os 25 dias entre a assembleia e a data da greve vão servir para "organizar" o movimento nos municípios. A meta é que a adesão chegue a 70% dos trabalhadores.

O pagamento de promoções atrasadas não são mais o principal problema, diz Marlei. Conforme acordo com o governo, a primeira parcela será paga em maio. "Não quer dizer que o governo não cumpriu. Ao mesmo tempo, existe uma insegurança da categoria quanto ao cumprimento das datas", justifica.

Outro lado

A Gazeta do Povo tentou, sem sucesso, obter ontem posicionamento do governo do estado. Via assessoria de imprensa, a secretaria estadual da Educação afirmou que se pronunciará hoje. Segundo a pasta, o governo sempre manteve diálogo com a categoria e destacou avanços, como o aumento salarial de mais de 50% em três anos, a contratação de 17 mil funcionários e o acordo sobre a hora-atividade.

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