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Protesto

Professores param e governo atende

Parte das dúvidas da categoria foram esclarecidas, mas alguns pedidos não serão acatados por falta de dinheiro para novas despesas

Protesto reuniu cerca de mil docentes no Centro Cívico | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Protesto reuniu cerca de mil docentes no Centro Cívico (Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo)

Cerca de mil professores da rede estadual de ensino organizaram na manhã de ontem um protesto em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. O ato simbólico foi encerrado após lideranças do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) reunirem-se com o secretário estadual da educação, Paulo Schmidt, por volta do meio-dia.

De acordo com o secretário de imprensa da APP Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, foi questionado o fechamento de escolas rurais e de Educação de Jovens e Adultos (Eja)–assunto que será discutido em reunião na terça-feira. Sobre o pagamento de progressões atrasadas, que somariam R$ 70 milhões, o governo garantiu que o valor será incluído na próxima folha de pagamento.

Já a regularização dos professores com contratos temporários, os chamados PSS, não avançou: nem a contagem de tempo de atuação como professor temporário para a progressão na carreira caso o profissional passe em um concurso nem o pagamento do PSS pela titulação. A Secretaria de Estado de Educação teria alegado, afirma Rodrigues, que a implantação do projeto geraria impacto de R$ 220 milhões e não há previsão orçamentária no momento.

Os professores repudiaram a decisão da Assembleia Legislativa, em 4 de outubro, que suspendeu as eleições para diretores e a retirada à força de educadores durante a votação. Ontem deveria acontecer as eleições para diretores das escolas estaduais. O processo eleitoral, entretanto, foi suspenso pelo governo por um ano.

Outro lado

A APP estima que o protesto, parcial ou total, tenha sido de 75% em todo o estado. O governo, por sua vez, informou que em 90% das 2,6 mil escolas o expediente foi normal. O secretário de educação afirmou que a reunião poderia ter sido marcada sem prejudicar as aulas. Schmidt também disse que não ocorrerão fechamento de escolas e que a reorganização de turmas acontece todo final de ano. Sobre a eleição de diretores, garantiu que o processo será democrático, com participação da sociedade.

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